(ENEM PPL - 2013) Hobbes realiza o esforo supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisvel. Ensina que, por um nico e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade poltica e submetem-se a um senhor, a um soberano. No firmam contrato com esse senhor, mas entre si. entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos paz. CHEVALLIER, J. J. As grandes obras polticas de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adaptado). A proposta de organizao da sociedade apresentada no texto encontra-se fundamentada na
(ENEMPPL - 2012) Pode-se viver sem cincia, pode-se adotar crenas sem querer justific-las racionalmente, pode-se desprezar as evidncias empricas. No entanto, depois de Plato e Aristteles, nenhum homem honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenas com base em razes e evidncias e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido ltimo. ZINGANO, M. Plato e Aristteles: o fascnio da filosofia. So Paulo: Odysseus, 2002. Plato e Aristteles marcaram profundamente a formao do pensamento Ocidental. No texto, ressaltado importante aspecto filosfico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se
(ENEMPPL - 2012) Um Estado uma multido de seres humanos submetida a leis de direito. Todo Estado encerra trs poderes dentro de si, isto , a vontade unida em geral consiste de trs pessoas: o poder soberano (soberania) na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa do governante (em consonncia com a lei) e o poder judicirio (para outorgar a cada um o que seu de acordo com a lei) na pessoa do juiz. KANT, I. A metafsica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003. De acordo com o texto, em um Estado de direito
(ENEM PPL - 2012) Quanto deliberao, deliberam as pessoas sobre tudo? So todas as coisas objetos de possveis deliberaes? Ou ser a deliberao impossvel no que tange a algumas coisas? Ningum delibera sobre coisas eternas e imutveis, tais como a ordem do universo; tampouco sobre coisas mutveis, como os fenmenos dos solstcios e o nascer do sol, pois nenhuma delas pode ser produzida por nossa ao. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Edipro, 2007. (adaptado). O conceito de deliberao tratado por Aristteles importante para entender a dimenso da responsabilidade humana. A partir do texto, considera-se que possvel ao homem deliberar sobre
De acordo com algumas teorias polticas, a formao do Estado explicada pela renncia que os indivduos fazem de sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais, transferem a um terceiro o monoplio do exerccio da fora. O conjunto dessas teorias denominado de
(ENEM PPL - 2012) O homem natural tudo para si mesmo; a unidade numrica, o inteiro absoluto, que s se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil apenas uma unidade fracionria que se liga ao denominador, e cujo valor est em sua relao com o todo, que o corpo social. As boas instituies sociais so as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existncia absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular no se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e s seja percebido no todo. ROUSSEAU, J. J. Emlio ou da Educao. So Paulo: Martins Fontes, 1999. A viso de Rousseau em relao natureza humana, conforme expressa o texto, diz que
(Enem PPL 2012) No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre cidadãos, definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço público, a ágora, confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de instituições públicas. MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de compromisso dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010. No texto, está relatado um exemplo de exercício da cidadania associado ao seguinte modelo de prática democrática:
(ENEM/2011) Subjaz na propaganda tanto política quanto comercial a ideia de que as massas podem ser conquistadas, dominadas e conduzidas, e, por isso, toda e qualquer propaganda tem um traço de coerção. Nesse sentido, a filósofa Hanna Arendt diz que não apenas a propaganda política, mas toda a moderna publicidade de massa contém um elemento de coerção. AGUIAR, O. A. Veracidade e propaganda em Hannah Arendt. In:Cadernos de Ética e Filosofia Política 10. São Paulo: EdUSP, 2007 (adaptado). À luz do texto, qual a implicação da publicidade de massa para a democracia contemporânea?
(ENEM 20102 aplicao) Quando dipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a me. Para evit-la, ordenaram a um criado que matasse o menino. Porm, penalizado com a sorte de dipo, ele o entregou a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. dipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu ento da casa de seus pais para evitar a tragdia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grcia, encontrou-se com Laio e seu squito, que,insolentemente, ordenou que sasse da estrada. dipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem at chegar em Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a me que desconhecia. Disponvel em:http://www.culturabrasil.org. Acesso em: 28/08/2010 (adaptado). No mitodipo Rei, so dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos so caractersticas do mito grego e abordam a relao entre liberdade humana e providncia divina. A expresso filosfica que toma como pressuposta a tese do determinismo :